QUARTA FEIRA- 16-12-2020
OLHAR Encare hoje as pessoas com este olhar: Paulo descreve o cristianismo como atitude interior orientada para Deus, na alegria, na oração contínua e na ação de graças; atitude aberta e atenta diante dos dons do Espírito na comunidade cristã.
ORAÇÃO
Nós te pedimos, ó Senhor, pela tua Igreja: sem se apresentar já como o Templo de Deus, que ela aceite ser o humilde caminho que leva a ti!
CONVICÇÃO
Aos “pecadores”, marginalizados e condenados pela opinião pública, Jesus levou a salvação conduzindo-os a tornar plena consciência da própria dignidade, e suscitando neles a esperança que lhes era negada pelo mundo que os condenava (justamente!); aos que “presumiam” de si oferecia a salvação, fazendo-os tocar com a mão nos próprios limites e deficiências: a verdadeira maneira de conduzi-los à sua autêntica dimensão, à dignidade de homens, era privá-los daquilo que, dando-lhes falsas seguranças, acabava por desumanizá-los: confiança no próprio poder, no próprio dinheiro, na própria “honestidade”, na própria “fidelidade” às prescrições religiosas.
ORAI SEM CESSAR
“Ficai sempre alegres, orai sem cessar, por tudo dai graças”. Essas não são recomendações justapostas, mas três atitudes intimamente conexas que se iluminam reciprocamente: a alegria cristã encontra a sua raiz numa oração contínua, e esta tem a sua expressão mais alta na ação de graças. O fiel rende a Deus graças por tudo, porque está inabalavelmente persuadido da bondade de Deus e dos seus dons, mesmo no meio das provas. Isso, por sua vez, produz grande alegria no seu espírito. Embora viva no mundo uma existência igual à de qualquer um, o cristão possui uma certeza da salvação e um sentido da história, que lhe permite reconhecer em tudo os eventos da salvação. Não é pela fuga à sua condição que ele dá testemunho da salvação, mas considerando-a, pelo contrário, como uma etapa do advento do Senhor.