Mensagem do dia

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

 

SEGUNDA FEIRA   12/10/2020

OLHAR

Encare hoje as pessoas com este olhar: Então, como diz São Paulo, Deus saciará todos os nossos desejos, conforme a sua riqueza, com magnifi­cência, em Cristo Jesus: segunda leitura.

ORAÇÃO: O Senhor restaura minhas forças, guia-me pelo caminho certo, por amor do seu nome. (Sl 23(22), 3).

CONVICÇÃO

Tais pobres somos nós, nós os que sentimos necessidade do Senhor e o procuramos, com diz a antífona da comunhão. Mas nos reconhecemos como tais desde a antífona de entrada: “Se olhas as nossas culpas, quem poderá subsistir”? O reconhecemos na primeira oração, na qual pedimos que a graça do Senhor “sempre nos preceda e nos acompanhe”, para que possamos participar com a veste nupcial no banquete do filho do rei. Mas no momento da comunhão nos terá dito: “Felizes os convidados à mesa do Senhor”, aliás, segundo o original em latim, lido no Apocalipse: “Felizes os convidados ao banquete das núpcias do Cordeiro”. E durante o banquete, o cânti­co da antífona da comunhão prometerá a sua realiza­ção definitiva: “Quando o Senhor se manifestar se­remos semelhantes a Ele, porque o veremos como Ele é”.

O CONVITE

Sob as expressões imaginosas e ricas da lin­guagem profética, encontramos as características do banquete messiânico, a universalidade do convite, a abundância e, sobretudo, a salvação e a alegria […]. No salmo responsorial, 22, um aceno profético aos “sinais” deste encontro nupcial com Cristo Senhor: o batismo, a confirmação e, principalmente a Eucaristia. Não por acaso o próprio Jesus quis concluir com o banquete eucarís­tico do cenáculo a sua vida pública, que havia come­çado em Caná, com um banquete de núpcias. E é natural que a liturgia ligue intencionalmente a mesa da pa­lavra com a mesa eucarística, e convide a descobrir nela, em dimensão e significado pleno, as caracte­rísticas do banquete bíblico, com o deliberado propósito de insistir sobre os pobres e sobre as núpcias.