História

Origem

Origem

O Instituto Franciscano Seara nasceu da paixão do fundador pela Vida Consagrada. Frei Eurico de Mello, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Como ele mesmo dizia: “Eu sempre fui um apaixonado pela vida de Consagração total. Esta Consagração eu sempre a quis e me apaixonei por ela na sua nudez, sem “acréscimos” de outras coisas, sem “afirmações” de qualquer tipo, mesmo que santas, na plena e exclusiva aparência de seus valores centrais e essenciais.”

Nesse apaixonamento pela Vida Consagrada, queria ele também, poder dar respostas a tantas pessoas que a ele recorriam. E foi num momento de forte experiência de Deus que ele decidiu: “Vou criar um plano e vou apresentá-lo a pessoas que queiram viver uma vida de Consagração Total, pela profissão dos Conselhos Evangélicos, sem sair do mundo, sem entrar num convento, sem adicionar nada em seu exterior, àquilo que é a realidade quotidiana das criaturas que creem e amam a Cristo”.

O Instituto Franciscano Seara é isso: um cofre novo de madeira nova, feito para guardar a pedra preciosa do Evangelho de todos os tempos; é apenas uma maneira nova de viver a vida totalmente Consagrada como tal; é um ver o valor das coisas unicamente a partir da Consagração, ou seja, da iniciativa de Deus na vida do homem e da mulher. Está aí a razão pela qual nasceu a Seara.
(Frei Eurico. Pg. 27, História dos anos de fundação)

A Seara é o sonho de uma maneira nova de viver a vida consagrada, na qual os que são chamados a ela devem motivar-se única e exclusivamente pelos seus valores essenciais, sem acréscimos, sem apoios de qualquer espécie. Ao ser consagrado a Deus, pela mediação da Igreja, o membro da Seara deve saber claramente que isto não lhe oferece nenhuma vantagem do ponto de vista humano: nenhuma segurança humana, nenhuma distinção especial em relação ao comum dos cristãos, nenhum privilégio, nenhum destaque social por atuar nesta ou naquela obra, nenhuma coisa afinal que, resultando do fato da consagração, se possa constituir em fator de afirmação pessoal.

Trata-se de fazer opção pela pura vida consagrada como tal; de um ver o valor das coisas unicamente a partir da iniciativa gratuita e amorosa de Deus.
(cfe. Frei Eurico, em “História dos anos da Fundação”, p. 22-27).