Mensagem do dia

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

 

QUINTA FEIRA – 08/04/2021

OLHAR

De que maneira e até que ponto você leva para o seu ambiente de trabalho, de família e Igreja o testemunho de sua fé na ressurreição de Cristo?

ORAÇÃO

Senhor, meu Deus, fizeste-me conhecer o teu a­mor na manhã da ressurreição; quando chegar para mim o momento de morrer, que teu sopro de vida me conduza à tua presença!

CONVICÇÃO

Nas narrativas da ressurreição (cf. Jo 20,1-9; Mc 16,1-8; Mt 28,1-10; Lc 24,1-12), Pedro ocupa sem­pre um lugar privilegiado entre os demais Apóstolos, conforme também Lc 24,34 e 1Cor 15,5. Pedro entrou por primeiro; “viu”, mas provavelmente tal vista não lhe bastou para realizar o salto qualitativo da fé na ressurreição de Jesus; para ele e os outros dis­cípulos, o Espírito se encarregará de iluminar o fato concreto do túmulo vazio, no contexto das Escrituras, no qual já estava estabelecido que a ressurreição de Jesus levaria a cabo o plano salvífico de Deus. O outro discípulo, em vez, “aquele a quem Jesus amava”, “entrou … viu e creu”. Em todo o seu Evan­gelho, João sublinha a importância e a dificuldade do “ver” em relação ao “crer”. O objeto do “ver” é duplo: um no plano da experiência sensível, e outro no plano das realidades sobrenaturais; os fatos históricos da vida de Jesus são “sinais” através dos quais transparece ao “olhar da fé”, a glória do Ver­bo. Mas o salto do “ver” ao “crer” não é automático: os judeus viram Jesus, e, todavia, não creram. Tipo perfeito do homem que crê é o discípulo predileto, o qual, tendo entrado no sepulcro vazio, “viu e creu”; o “sinal” da ressurreição foi para ele o ponto de chegada e o momento determinante de uma fé não “constituída”, mas procurada e seguida constantemente. Em Jesus ressuscitado, João reconheceu o Cristo, o Fi­lho de Deus, o Salvador!