Mensagem do dia

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

SÁBADO – 28-11-2020

OLHAR

Encare hoje as pessoas com este olhar: A solenidade de Cristo Rei antes de tudo é “evangelho”, boa nova, motivo de celebração exultante e de esperança. No fim da história não está o nada, mas o encontro.

ORAÇÃO

Quem tem mãos inocentes e coração puro, quem não corre atrás de vaidades, quem não jura para enganar seu próximo. Este alcançará do Senhor a bênção, e justiça de Deus seu salvador. (Sl 24(23),4-5).

CONVICÇÃO

A celebração de Cristo Rei significa que Deus, em Cristo, projetou a história no sinal do dom, para que o homem receba a última bênção. O Deus-Pastor, em suas mãos poderosas e delicadas tem o “princípio” e o “fim” dos que aceitam pertencer-lhe, o “repouso” das ovelhas que escutam a sua voz. A realeza do Senhor é descrita em toda a liturgia da palavra, como irrevogável decisão de salvação e efusão eficaz de graça. Ele é um Rei solidário com o homem. Ele está “no meio” do seu povo para renová-lo, é a Primícia, identifica-se com os pequenos. Pessoalmente assume o cuidado de cada um. E é um Rei mais forte do que o pecado, que a injustiça e a morte. No fim restabelecerá a justiça real do Pai.

FIDELIDADE CONCRETA

Jesus não esquece nada do seu ensinamento, nem se esquece “do que há no homem”. Sabe muito bem que também naquela que será a sua Igreja, haverá muitos que o honrarão apenas com os lábios, mas terão um coração distante dele. Muitos que farão vento por terem falado dele, de ter “defendido” a sua Igreja, mas que ele não reconhecerá diante do Pai, porque na realidade não o reconheceram diante dos homens, a não ser com palavras; enquanto que com as obras foram um obstáculo para que muitos acreditassem. Para Jesus vale o critério da fidelidade verificada em cima de fatos, fidelidade “material”, vivida concretamente.