Mensagem do dia

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

DOMINGO- 22-11-2020

OLHAR

Encare hoje as pessoas com este olhar: Antes de tudo devemos entender que dar a Cristo o título de Rei, sem depois reconhecer as suas prerrogativas na Igreja e em toda a sociedade, seria apenas uma paródia. Perguntemo-nos: Cristo reina sobre a nossa inteligência por meio da fé na sua Palavra, sobre a nossa vontade com o esforço para fazer o que lhe agrada, e sobre o nosso coração com a observância do seu mandamento de amor?

ORAÇÃO

O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Ele me faz descansar em verdes prados, a águas tranquilas me conduz. (Sl 23(22),1-2).

CONVICÇÃO

A solenidade de Cristo Rei é um momento privilegiado de verificação e de novos projetos para o nosso caminho de fé. Procuremos partir da situação concreta das nossas comunidades e do mundo. A Palavra de Deus que hoje ouvimos nos impele e nos ajuda a fazê-lo, porque nos apresenta a realeza de Cristo não como uma doutrina, avulsa da realidade histórica e da existência do homem de fé, mas como um mistério que se encarna na vida, embora a transcendendo. A Palavra nos faz ver claro quais comunidades estão em crise, atravessadas por resistências profundas à promessa e ao dom de Deus.

VIGIL NCIA OPEROSA

O apelo à vigilância constante e operosa, contida nas parábolas, recebe agora uma integração decisiva. A fidelidade responsável da Igreja e dos discípulos em relação ao Senhor que virá, é endereçada para a sua tarefa principal: o serviço de amor do outro. O discurso escatológico, por sua vez, é o último que sela como numa apoteose, os cinco grandes discursos que formam a estrutura sustentadora do Evangelho de Mateus. Por isso, a descrição do “juízo” constitui a “última” passagem da “última” instrução de Jesus à sua Igreja. Aqui se encerra a recordação mais preciosa e mais comprometedora que deve ficar no coração do discípulo: a síntese do Evangelho do Reino.