QUARTA FEIRA – 18-11-2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: O que o Senhor nos deu é um tesouro muito grande! Cada um de nós precisa fazê-lo frutificar na fidelidade operosa, na expectativa de que se cumpra a bem-aventurada esperança, e venha o nosso Salvador Jesus Cristo.
ORAÇÃO
De Sião o Senhor te abençoe! E vejas os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel! (Sl 128(127), 5a-6)
CONVICÇÃO
Uma fidelidade operosa é um dos destaques da liturgia do domingo que passou. Os dois servos louvados pelo Evangelho demonstraram-se fiéis, porque souberam fazer frutificar os talentos recebidos do seu senhor, e no seu retorno lhe apresentaram o dobro. Na contra luz, eis a mulher sábia da primeira leitura: ela não apenas se empenha em trabalhar, mas realiza com alegria o seu trabalho, também porque sabe que dessa forma exprime a fidelidade que a liga ao marido.
OPEROSIDADE
Sobre a fidelidade volta continuamente a liturgia da Missa deste domingo, nas suas várias partes, e a explicita numa operosidade de serviço e de caridade. “Dai-nos, Senhor, – diz a primeira oração -, que sejamos constantemente fiéis em nosso empenho cristão, porque só no servir a vós, fonte de todo o bem, podemos gozar de felicidade plena e duradoura”. Um serviço a Deus que se exprime concretamente no serviço aos irmãos, no doar-se sem reservas, no exercício multiforme da caridade. Não por acaso, em outro lugar do Evangelho, o próprio Jesus apresenta a sua última vinda como um julgamento, cujo critério para julgar se alguém é digno de prêmio ou de condenação, será precisamente o do serviço na caridade.
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Como a mulher louvada pela Escritura, é preciso ter o santo “temor de Deus”, isto é, é preciso colocar Deus acima dos nossos pensamentos e dos nossos programas.