TERÇA FEIRA- 10/11/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: No “banquete” final só pode ser admitido quem foi “vigilante”; a “sabedoria” se manifesta “aos que a procuram”; a “expectativa” de um “fim” tido como iminente não dispensa o trabalho, aliás, “quem não quiser trabalhar, também não deve comer” (2Ts 3,10).
ORAÇÃO
Senhor, te bendirei enquanto eu for vivo, no teu nome eu erguerei minhas mãos. (Sl 63(62),5).
CONVICÇÃO
Quanto mais se alargam os horizontes dos conhecimentos terrenos, mais parece que o homem gosta de se fechar a qualquer preço em seus horizontes: um homem sem esperança e sem Deus; um homem que precisamente por isso arrisca continuamente a perder a esperança, até em si mesmo e no homem que está ao seu lado. Prova disso é o persistir e o agravar-se das lutas, das divisões e das violências; prova disso é a leviandade com que se considera “menos homem” o que não tem certos dotes, certo prestígio ou certas riquezas. O homem sem esperança é um homem que destrói o homem.
ESPERANÇA-AMOR
Para o cristão, tanto a esperança como o amor são uma realidade única, na qual se entrelaçam aspectos “terrenos” e aspectos “escatológicos” relativos à vida para lá da morte. A esperança que nos projeta na expectativa da vida futura é expressão da esperança que somos chamados a viver dia após dia, na contínua obra da libertação do mal.
A Sabedoria é resplandecente e sempre viçosa.
Ela é facilmente contemplada por aqueles que a amam,
e é encontrada por aqueles que a procuram.
Ela até se antecipa, dando-se a conhecer aos que a desejam.
(Sb 6, 12-13