SEGUNDA FEIRA – 02/11/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: A liturgia do domingo convida à prática da humildade e da sinceridade, da coerência entre as nossas palavras e as nossas ações, contra qualquer tendência humana à soberba e à hipocrisia. Levemos em conta isso numa eventual revisão de vida.
ORAÇÃO
Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe. (Sl 130,2).
CONVICÇÃO
Este domingo apresenta um dura requisitória de Jesus contra os escribas e os fariseus a fim de estigmatizar com as mesmas palavras de Deus, a falta de coerência e humilde serviço, que se existia nos escribas e fariseus do tempo de Jesus. Infelizmente pode existir nos escribas e fariseus de todos os tempos e de todos os lugares. Dizem e não fazem, gostam de ser chamados de mestres e andam à caça dos primeiros lugares. Esta é uma atitude em pleno contraste com a vida e o ensinamento de Jesus, o qual como se lê no livro dos Atos: começou a fazer e a ensinar e, como ele mesmo disse, não veio para ser servido, mas para servir, até ao supremo serviço, precisamente o de “Servo do Senhor”, como o descreve Isaías: assumir penas e dores, sofrer voluntariamente a morte em resgate dos seus irmãos.
TESTEMUNHO
Precisamente por causa desta incoerência entre a missão recebida e o modo de exercê-la, entre o que se professa e o que se faz, a liturgia nos quer por de sobreaviso. Quer advertir principalmente os seus ministros, mas não só eles: todos os seguidores de Cristo Senhor, todos os cristãos, que em força do seu Batismo se comprometeram com esta coerência, e em força do Crisma dela se comprometeram dar testemunho diante do mundo. São Paulo é modelo de coerência apostólica, de vida toda entregue ao Evangelho, sem poupar fadigas e sofrimentos, a fim de levar os irmãos ao conhecimento e ao amor de Cristo.