QUINTA FEIRA – 29/10/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: A essência da revelação está toda suspensa neste gancho que é o amor de Deus, “explicitado” no amor do próximo, ou é o amor do próximo que existe só porque jorra do amor de Deus. Todas as “exigências” de Deus são deduzidas e só são medidas por estas duas instâncias de fundo.
ORAÇÃO
Sim, contigo Senhor sinto-me forte para o ataque, com o meu Deus venço qualquer barreira. (Sl 18(17), 30)
CONVICÇÃO
Interrogado a respeito do primeiro mandamento da lei para ser posto à prova, o Senhor responde com extrema simplicidade. De fato, para os doutores fariseus era muito difícil estabelecer qual fosse o maior mandamento da lei. […] A resposta é simples e ao mesmo tempo muito exigente: o que Deus quer de nós é o amor, isto é, a entrega total da pessoa, entrega total e fiel, também no meio das provas. Seria preciso deter-nos longamente na consideração da resposta de Jesus, tão importante ela é. De fato, Jesus coloca em primeiro plano o amor de Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente. Por isso aponta Deus como pessoa sumamente amável, como amigo do homem, que quer ser amado por ele como um Tu, como um Outro ao qual nós entregamos com suma devoção, afeto e ternura. Deus aqui é a Pessoa, e pede totalmente o nosso coração, a alma, a mente, a entrega completa de nós mesmos.
BANCO DE PROVA
O amor do próximo é o banco de prova do amor de Deus. Mas não é só isso: o amor do próximo extrai toda a sua motivação no amor de Deus. Isto é, por puro humanitarismo não é fácil amar a próximo, e quem sabe até impossível. Em vez, é possível quando se tem dentro de si viva e operante a realidade de Deus, a “força” que vem do amor de Deus, quando este amor, efetivamente, armou sua tenda dentro de nós e tomou parte de nossa vida.