QUINTA FEIRA 15/10/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: São excluídos deste banquete tão somente os presunçosos, que pensam que não precisam dele, e aqueles que tendo aceito, o aceitam com leviandade e não se deixam tomar pelas sérias exigências deste convite de Deus.
ORAÇÃO
Senhor, unges com óleo minha cabeça, meu cálice transborda. (Sl 23(22), 5b).
CONVICÇÃO
No Evangelho de domingo aparece um duplo castigo: o castigo do rei indignado em relação às cidades daqueles homens que não aceitaram o convite, e depois o castigo do réu, para aquele que se apresentara sem a veste nupcial. O que o Senhor nos quer com isto? Podemos exprimi-lo assim: o apelo do Reino de Deus é sério. Não é o apelo com o qual podemos fazer um jogo e dizer: Ele convida. Se é um convite, então eu posso recusar. Este convite é um apelo que vem de Deus, e, portanto, é misterioso, está para lá da nossa existência. Um apelo ao qual está ligada a nossa felicidade e ao qual também, se o recusamos, está ligada a nossa infelicidade. É um apelo que nos compromete de maneira absoluta, e diante do qual somos chamados seriamente a tomar uma posição.
VESTE NUPCIAL
O Evangelho nos diz que o banquete nupcial está pronto, e pelo caminho todos, bons e maus, são chamados a entrar na sala do banquete. É um banquete para os pobres, e, portanto, para todos aqueles que reconhecem a sua incapacidade diante de Deus, a sua indignidade de serem chamados a este banquete. É um convite amplo, dirigido não apenas a uma pequena elite de pessoas, mas dirigido a todos os que, pelos caminhos, de uma maneira ou de outra, ouvem esta voz e, também com o sentimento da própria indignidade, aliás, precisamente com este sentimento, dirigem-se para a sala do banquete e se deixam revestir com a veste nupcial.