QUARTA FEIRA – 21/07/2021
OLHAR
Ao encarar, ou simplesmente olhar para as pessoas, esforce-se por se deixar animar pelas preocupações de Jesus a respeito da maneira como cada uma delas reconhece os próprios carismas e os coloca ao serviço dos outros.
ORAÇÃO
Eu me alegro em ti, Senhor, porque és minha força; a agilidade da corsa dás aos meus pés, e me fazes andar sobre as alturas! (Hab 3,18-19).
CONVICÇÃO
A única confrontação válida do ensinamento e da ação do discípulo de Cristo é o ensinamento e a ação do próprio Cristo. Os apóstolos, narrando a Cristo o que haviam dito e feito, não se submetem ao juízo de uma construção doutrinária ou de uma filosofia, mas ao seu juízo. A confrontação deve ser com o Evangelho; é pelo Evangelho que devemos nos deixar contestar, e, junto conosco, nossos projetos, nossas instituições. Nós, em vez, preferimos falar de contestação; é mais fácil do que deixar-nos contestar por uma Palavra a qual sabemos que não se deixará dobrar ao nosso juízo, e não nos deixará tranquilos onde e como estamos. Jesus leva seus discípulos a um lugar solitário, desconhecido; tira-os fora da sua segurança porque aceitaram a confrontação. Mas nem mesmo o lugar solitário que devia servir de repouso é termo de segurança; longo caminho deve ser palmilhado em meio à multidão, em circunstâncias que depreendem outras exigências imprevisíveis do Evangelho. O Evangelho não pode ser acorrentado. Quem aceita sua contestação deve estar disposto a ver saltar, de um momento para o outro, os seus projetos e as suas seguranças, e sentir-se rebanho sem pastor, a fim de que possa reconhecer em Cristo o único Pastor.