TERÇA FEIRA 13/10/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: Nas tribulações da vida, não desanimemos: Deus está conosco, Deus quer que sejamos seus para sempre. A Eucaristia que acabamos de celebrar é um sinal desta comunhão de amor, que viveremos em plenitude nas núpcias eternas.
ORAÇÃO
Senhor, se eu tiver de andar por vale escuro, não temerei mal nenhum, pois comigo estás. O teu bastão e teu cajado me dão segurança. (Sl 23(22), 4).
CONVICÇÃO
Um banquete que reúne todos os povos da terra, sem distinções de raça, religiões, ideologias, na primeira leitura é o símbolo, com o qual o profeta Isaías procura reavivar a esperança do povo oprimido pela deportação. A libertação será uma fraternidade renovada, sem barreiras e exclusões; será um fazer festa juntos, partindo o mesmo pão ao redor da mesma mesa, condividindo aquele pão que o instinto animalesco muitas vezes impele a arrancar ao outro. A libertação culmina na comunhão, na condivisão.
CONVITE A TODOS!
Também o símbolo empregado por Jesus para definir o Reino de Deus é um banquete. Na narrativa de Jesus há os que são excluídos dele, é verdade; mas são aqueles que quiseram se auto excluir; o convite fora dirigido a todos, e foram alegados motivos “pessoais”. Para não comparecer, o individualismo mais uma vez fora mais forte que a amizade. Agora os novos convidados são “bons” e “maus”. Desmoronam-se também as últimas barreiras das aparências de fachada atrás das quais nos entrincheiramos, na nossa vontade de dividir aquilo que Deus quis unido. Fica-se fora tão somente quando se recusa que essas barreiras se desmoronem. O Evangelho não diz, se aquele que não tinha a veste nupcial era um dos “bons” ou um dos “maus”.
DÁ-NOS, SENHOR, um exercito de almas apaixonadas por vós!