SEGUNDA FEIRA – 28/06/2021
OLHAR
Mesmo quando não parece, o pecado é anti-criação, nega o impulso vital das coisas e o dissolve. Aquele que ama a vida, está do lado de Deus, quer saiba, quer não.
ORAÇÃO
Tua palavra, Senhor, tornou-se o objeto dos meus cânticos no lugar do meu exílio (Sl 118).
CONVICÇÃO
Diferentemente dos heróis, dos filósofos e dos místicos não cristãos, Jesus, diante da morte, jamais é indiferente: é dominado pela angústia, como diante da sepultura de Lázaro, ou é possuído pelo sentimento do próprio senhorio invencível. Percebe-se que a morte é sua adversária, a “última inimiga”, como a chama Paulo. A morte é como que a personificação física do mistério da iniquidade. Quando é dominado pela angústia, Ele é o Filho do Homem, consciente da injustiça da morte, de qualquer morte. Mas Ele é também o Messias, vindo para dar realidade plena à obra do Pai, que criou todas as coisas a fim de que vivam. Sua ressurreição é o início da vida que não conhece a morte. A morte, finalmente esvaziada de sua terrível substância, não é senão um sono. Ao dizer à menina: “Eu te digo, levanta-te!”, Ele antecipa sua condição de Senhor da morte. Aderindo a Ele com fé, encontramos os sentidos do nosso medo de morrer – medo que também é santo – e do nosso invencível desejo de viver: a verdade está do lado do nosso desejo!
EXORTAÇÃO
Depõe no Senhor os teus cuidados, e Ele te sustentará! (Sl 54).
Quando encontrei tuas palavras, alimentei-me,
elas se tornaram para mim uma delícia e a alegria do coração,
o modo como invocar teu nome sobre mim, Senhor Deus dos exércitos. (Jr, 15,16)