DOMINGO 11/10/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: Cada celebração eucarística é um dom de amor, é uma ceia nupcial à qual o próprio Deus nos convida para viver a alegria das núpcias do seu Filho. Participemos não como hóspedes entediados, mas como amigos que se deixam contagiar pela mesma alegria do esposo divino: Jesus.
ORAÇÃO
O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Ele me faz descansar em verdes prados, a águas tranquilas me conduz. (Sl 23(22), 1-2).
CONVICÇÃO
O banquete de que fala o Evangelho de hoje, é precisamente um banquete de núpcias reais, e os pobres a ele são convidados com largueza. Quer dizer que nas intenções de Jesus quando contou a parábola, e nas intenções da liturgia que a proclama, o banquete é o sinal do encontro salvífico e jubiloso de Deus com os homens; encontro apresentado sobre o pano de fundo de um desígnio de amor, que finalmente chega à realização em Cristo Jesus, o esposo ao redor do qual toda a festa se desenrola e se polariza. Estes últimos tempos já chegaram, são os tempos em que se aguarda a expansão plena e total desta sua realização na vida eterna.
O BANQUETE!
Um tema bíblico de importância muito grande. No livro sagrado são assaz frequentes as passagens que se referem a um banquete ou, de qualquer forma, a uma refeição tomada em comum. Trata-se não tanto de uma refeição familiar, mas de uma refeição de hospitalidade, um banquete geralmente rico de comidas e consumido na alegria, de modo que fique solidificada a fraternidade dos convivas. Além disso, muitos dos banquetes bíblicos têm um fino caráter sagrado, porquanto figuram e efetuam a união com a divindade. Eram tais especialmente os banquetes sacrificais, entre os quais o mais frequente era o que acompanhava o sacrifício pacífico, ou sacrifício de comunhão, do qual, por sua vez, o mais significativo era o banquete pascal.