SEXTA FEIRA – 09/04/2021
OLHAR
Nosso anúncio da ressurreição volta-se também para aqueles que por vários motivos sentem dificuldade para compreender: os pobres, os doentes, os aflitos, os deserdados da sociedade?
ORAÇÃO
Eu te exalto, Senhor, porque me reergueste, e meus inimigos não alegraste por minha causa. Senhor, meu Deus, por ti clamei e me curaste. Tiraste-me do abismo, e quando já ia morrendo, me fizeste reviver (Sl 29).
CONVICÇÃO
Com Madalena, outras mulheres foram ao sepulcro, como nos informa Lucas, e em seguida correram levar a notícia aos apóstolos. Mas os Apóstolos não as levaram a sério; as palavras das mulheres “lhes pareciam um desvario, e não lhes deram crédito”. Entretanto, Pedro e João, não se comportaram superficialmente como os demais apóstolos. Embora a notícia viesse de mulheres, essas “pequeninas” do grupo apostólico, quiseram certificar-se do estado das coisas, antes de não levar em conta as palavras delas: Eram o “chefe” da Igreja nascente, e o discípulo “predileto” de Jesus. Devemos observar o comportamento de ambos quando os “pequenos”, na Igreja, falam de sua experiência. E é preciso que, por nossa vez, nos façamos “pequenos”, se quisermos entender. Sobretudo se somos pessoas culturalmente dotadas. Os próprios apóstolos, até aquele dia, não haviam entendido que Jesus “devia ressuscitar dos mortos”. Começam a entender agora, diante do sepulcro vazio, e graças à notícia das mulheres. E terão sempre algo mais para entender. Nós também sempre teremos alguma coisa a mais para entender. Diante deste sepulcro vazio, na presença do Cristo invisível que está em nós “até o fim dos tempos”. Este Jesus nos confiou o talento do “mandamento novo”, para que atue como fermento na aventura dos homens.