QUINTA FEIRA – 01-10-2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: O chamado de Deus é um convite a converter-se. Diante da Palavra o cristão é um pecador que deve mudar a vida, mudar a alma e ser.
ORAÇÃO: Qual é o homem que teme ao Senhor? Indica-lhe o caminho a seguir. Ele viverá feliz, sua descendência possuirá a terra. (Sl 25(24), 12-13).
CONVICÇÃO
A Palavra não nos é dirigida uma só vez: o chamado e a resposta formam o drama da existência. O Senhor o destaca fortemente na breve parábola dos dois filhos, que o Pai manda trabalhar na vinha. Se foi oposta uma recusa, é preciso depois arrepender-se, nesta fé que implica penitência e obediência. Converter-se é crer: um ato único de dom com o qual se entra no Reino. Contudo, uma vez que se entrou, permanece a necessidade desta conversão. O homem é sempre um orgulhoso, e deve sempre de novo arrebentar com este obstáculo. Então se torna possível a concórdia entre nós, e não haverá rivalidades ou vanglórias nas coisas que devemos fazer também pelo Reino de Deus. A medida da nossa conversão nos é dada pela vida de Cristo: imitá-lo e ter os seus mesmos sentimentos.
ENTUSIASMO INESGOTÁVEL
O seguimento é uma escola que não acaba nunca, discipulado perene. Chamamos o Senhor de “Mestre” e devemos entender que não sabemos suficientemente, e devemos desejar saber mais, um saber de vida, porque somos cristãos com a vida. É preciso que nos interroguemos se a atitude de discípulos é uma atitude viva, ou a atitude de quem não vai mais à escola e não quer mais ir, ou, inclusive, a atitude de mestre. Precisamos estar atentos! Para lá das aparências está a novidade de Cristo. Cada dia é um passo, uma novidade, e, se formos fiéis, o Mestre nos introduz mais intimamente nos segredos do Pai. A mundanidade que nos cerca deveria provocar-nos a procurar o Senhor com um entusiasmo inesgotável. Todos os dias sentir-nos salvos pela misericórdia de Deus.