SABADO – 12.09.20
OLHAR
Encare as pessoas com este olhor:Quantos cristãos preferem viver o seu cristianismo de forma anônima, sem verdadeira comunicação fraterna? Não basta viver uns ao lado dos outros, mas é preciso viver uns com os outros.
ORAÇÃO
O Senhor ama os detestam a maldade, ele protege seus fiéis e suas vidas, e da mão dos pecadores os liberta. (Sl 96(97),10).
CONVICÇÃO
Perdoar as ofensas recebidas é uma realidade tão difícil, que a sua plena atuação só pode ser realizada por aquele que é infinitamente grande, infinitamente rico, que não tem limites, isto é, por Deus. O perfeito Perdão revela que o seu autor é Deus; nele, de fato, se identificam a justiça e a misericórdia, ambas em grau infinito. Perdoando, ele não apenas deixa de guardar lembrança e sentimento negativo em relação ao ofensor, mas cancela, destrói o pecado. A capacidade de cancelar e destruir o pecado exige tal poder, que é possível somente a Deus que é todo poderoso; é exercício de onipotência; Deus manifesta a sua onipotência especialmente perdoando. O cristão, quanto mais pratica o perdão, tanto mais se aproxima de Deus, torna-se semelhante a ele, imita-o no seu supremo atributo da misericórdia. É difícil perdoar: perdoar faz o homem se tornar próximo de Deus, o enriquece, o realiza, faz crescer o valor da sua personalidade.
GRAÇAS A DEUS
A dificuldade e o valor do perdão cristão exigem a graça de Deus, para que seja vivido de maneira contínua e habitual. O Senhor contou a parábola do servidor impiedoso, para ensinar que o homem é imensamente devedor em relação a Deus e que, perdoando os seus irmãos, imita o exemplo de Deus para com ele. O elogio do perdão coincide com o elogio de Deus.