29 DE DEZEMBRO- 29/12/2020
OLHAR
Procure olhar para as pessoas com o olhar de Jesus, esforçando-se por se preocupar até que ponto, em cada uma delas, a consciência de “ser Igreja” já tomou conta.
ORAÇÃO
Quero cantar para ti, Senhor, enquanto eu viver; enquanto existir, eu te louvarei, meu Deus! Que te seja agradável o meu canto, pois minha alegria está em ti, Senhor (Sl 103).
CONVICÇÃO
“Manifestou-se a bondade e a humanidade de Deus, nosso Salvador”. Demos graças a Deus, por quem é imenso nosso consolo nesta peregrinação, neste exílio, neste penar. Antes, que se manifestasse a humanidade, a bondade estava oculta; e assim existia desde sempre. Mas como poderíamos conhecer tão grande misericórdia? Estava prometida, mas não era experimentada, e por isso muitos não criam nela. “Muitas vezes e de muitos modos Deus falava por meio dos profetas”. Eu, dissera ele, “tenho pensamentos de paz e não de aflição”. E o que respondia o homem, que experimentava a aflição e desconhecia a paz? Até quando direis “paz, paz e não há paz”? Por esse motivo os mensageiros da paz choravam amargamente, dizendo: “Senhor, que acreditou no que ouvimos”? Agora, porém, creiam os homens ao menos naquilo que veem, pois “O testemunho de Deus é sempre digno de fé”. E para ser visível mesmo ao olho enfermo, “armou sua tenda ao sol”. Agora a paz não é prometida, mas enviada; não adiada, mas dada; não profetizada, mas apresentada (São BERNARDO, Abade. do Sermão nº 1).
A solidão e o anonimato cercam o nascimento de Jesus, em contraste com os textos bíblicos que o apresentam como “o esperado das nações”. O esperado das nações nasce e haverá de morrer na solidão, “fora da cidade”. Esperado, talvez, mas não reconhecido e nem aceito no momento e, que se apresenta!