Mensagem do dia

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

EU DEVOREI TUAS PALAVRAS

QUARTA FEIRA- 25-11-2020

OLHAR

Encare hoje as pessoas com este olhar: O ciclo anual da oração litúrgica se encerra com o olhar voltado para “outras” conclusões: a do “ciclo” da nossa vida e da atual condição da humanidade.

ORAÇÃO

Senhor, o teu bastão e teu cajado me dão segurança. Diante de mim preparas uma mesa aos olhos de meus inimigos; unges com óleo minha cabeça, meu cálice transborda. (Sl 23(22),4b.5).

CONVICÇÃO

Sabemos que a vida humana para os indivíduos e para as coletividades, tem um sentido preciso: é “caminho” para um encontro, ao qual não é possível subtrair-se, em vista de um juízo e de uma vida. É preciso lembrar esta verdade, sobretudo num tempo em que o interesse pela vida terrena não só tende a prevalecer, mas a se tornar quase exclusivo, também a nível religioso. Tal interesse é, certamente, uma reação contra um certo espiritualismo, que tendia e ainda tende, em certas expressões contemporâneas, a minimizar o empenho para criar condições de “vida nova”, aspectos reais do reino dos céus, já nas situações do homem sobre a terra. Mas a reação avançou demais e também num lado oposto; se tornou redutiva do Evangelho.

 

PEREGRINOS

A dimensão terrena da vida “eterna” abre para a expectativa operosa da dimensão final, na qual conseguiremos a plenitude daquilo que vivemos na promessa; a “vida com Cristo” conduzida hoje na construção de um mundo de justiça e de paz, é antecipação daquilo que seremos e do que viveremos na libertação final. A realização não pode excluir e fazer esquecer a expectativa, nem a expectativa pode sufocar a realização, sob pena de infidelidade a Cristo: “Na fé todos esses morreram, embora não tendo conseguido os bens prometidos, mas tendo-os apenas avistado e saudado de longe, declarando ser estrangeiros e peregrinos na terra”.