DOMINGO- 08/11/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: O encontro com Cristo, quando voltar, será um encontro de festa nupcial. A vigilância e a diligência da expectativa devem ser sugeridas pelo amor. A expectativa escatológica nasce do frêmito do amor.
ORAÇÃO: Ó Deus, tu és o meu Deus, desde a aurora te procuro. De ti tem sede a minha alma, anela por ti minha carne, como terra deserta, seca, sem água. (Sl 63(62),2).
CONVICÇÃO
O cristão é o homem que espera: como diz São Paulo, que espera a bem-aventurada esperança. Já desde o início da sua vida a Igreja nascente, a pequenina Igreja dos apóstolos e dos primeiros discípulos, se apresenta reunida na expectativa do Senhor, que de quando em quando volta visivelmente ao meio deles, para alegrá-los e encorajá-los com a sua presença. E também depois da sua definitiva ascensão ao Pai, os que creem em Cristo continuarão a se reunir sempre na expectativa do seu retorno. Não mais um retorno visível, mas eucarístico-sacramental: sinal certo, porém, daquele retorno definitivo que assinalará o ingresso de todos os fiéis na casa do Pai.
EXPECTATIVA
O Evangelho traz um clima de expectativa, com a parábola das virgens à espera do esposo. Expectativa não inerte e nem passiva, mas também não impaciente e inquieta. O esposo virá, certamente; o que importa é estar prontos, o que importa é vigiar para ir logo ao seu encontro com lâmpadas acesas, isto é, com a disponibilidade de um coração que ama, e o contributo efetivo de uma vida rica em boas obras. Ir-lhe ao encontro como filhos da luz, evocada no símbolo da lâmpada acesa entregue a nós no dia do primeiro encontro com Cristo, em nosso Batismo. Uma expectativa tão atenta e operosa, que se torne fervorosa procura daquela sabedoria que é Deus mesmo, e que se deixa encontrar por todos os que a procuram.