SEGUNDA FEIRA- 26/10/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: A liturgia deste domingo é um convite e um estímulo para verificar o nosso amor ao homem, em particular ao mais fraco, ao mais humilde e ao mais pobre. Peçamos ao Senhor para saber amar os que não são amados por ninguém, a fim de sermos filhos do Pai Celestial, que tem preferências só com os pobres.
ORAÇÃO
Invoquei o Senhor, digno de todo louvor e fui salvo dos meus inimigos. (Sl 18(17), 4)
CONVICÇÃO
Voltemos à alegria do domingo, na plenitude das suas dimensões: uma alegria que crê, uma alegria que espera, uma alegria que ama. E compreendemos então a expressão de um antigo livro dos primeiros séculos cristãos: “No dia do Senhor – o domingo – não estejam tristes, porque quem se entristece neste dia, comete “pecado”. Não se dá conta daquilo que é para o cristão este dia, e este não se dar conta disso, significa que não o vive com a intensidade de fé, de esperança e de amor com que deveria vivê-lo. E compreendemos também melhor porque neste dia a Igreja nos convida a rezar assim: “Deus onipotente e eterno, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade, e para que consigamos o que prometeis, fazei que amemos o que ordenais”.
ACENDER UMA FOGUEIRA
Escolher os pobres é acender uma fogueira que ajuda a ver claro, a chamar as coisas com o próprio nome, a recusar as “justificações” ideológicas. Colocamo-nos na condição de sermos coerentes com o amor, que liberta os que são vítimas do egoísmo. Tanto o pobre oprimido quanto o rico opressor são vítimas do egoísmo, da violência sua, ou da violência dos outros. Que se dê a palavra ao pobre, isto é, que o pobre seja ajudado a se tornar consciente da realidade, e assim se organize, fale e faça propostas. É libertação que se estende a todos, inclusive àqueles que ferem a própria dignidade humana, pelo fato de pisar aos pés a dignidade dos outros