SÁBADO- 17/10/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: Na Carta aos Filipenses, Paulo pede aos fiéis de Filipos que tenham tanta confiança no Senhor, assim como ele o tem, ao ponto de poder afirmar: “Tudo posso naquele que me dá forças”. Ele escreve assim enquanto está no cárcere por causa do Evangelho, na cidade de Éfeso.
ORAÇÃO
Vou morar na casa do Senhor por muitíssimos anos. (Sl 23(22), 6b).
CONVICÇÃO
Também no domingo passado, no pano de fundo da Palavra de Deus está o mistério da oferta-proposta de Deus, consequência do seu amor imenso, e da recusa inexplicável do homem, ao mistério vislumbrado sob a imagem do banquete nupcial. Trata-se de uma imagem bíblica frequente: exprime o conjunto dos bens que o mistério pascal colocou à nossa disposição: as núpcias do Filho… Este “banquete”, diz Isaías, é “para todos os povos”. A ele todos foram convidados – Deus ama e chama a todos -, isso constitui uma responsabilidade para todos. É a responsabilidade de procurar a verdade, toda a verdade, que, segundo as afirmações claras do Concílio Vaticano II, incumbe a todos, seja lá quem for.
GRATUIDADE DIVINA
O banquete tem a fase terrena: é a salvação que nos foi dada pela graça, da qual o banquete eucarístico é a máxima expressão; e a celeste, também chamada “escatológica”: o banquete eterno no céu. Assentar-se a este banquete é, certamente, um dom de Deus. O seu convite é gratuito e anterior a qualquer merecimento nosso, mas exige a nossa correspondência. Mas não basta uma resposta momentânea, exterior, ritual: é preciso que o nosso íntimo manifeste a nossa adesão e resposta a Deus. Supondo a nossa boa vontade, como Paulo nos garante, Deus saciará qualquer necessidade nossa, conforme a sua riqueza: por isso podemos contar com a força vem dele e que a participação na Eucaristia nos garante.