DOMINGO – 27/09/2020
OLHAR
Encare hoje as pessoas com este olhar: Na liturgia deste domingo o tema fundamental é a iniciativa de Deus, iniciativa de bondade e de salvação, que espera do seu povo uma resposta efetiva de amor.
ORAÇÃO: Ó Deus, meu rei, quero exaltar-te e bendizer teu nome eternamente e para sempre (Sl 145(144), 1).
CONVICÇÃO
A celebração litúrgica tem seu ritmo e seu particular dinamismo, que a própria Constituição sobre a Sagrada Liturgia colocou em destaque: “Na Liturgia, Deus fala a o seu povo, e Cristo continua a anunciar o seu Evangelho: por sua vez, o povo responde a Deus com a oração: oração do povo e oração do sacerdote que representa o povo e o preside. Este encontro do homem com Deus é selado finalmente pelo sacrifício e pela participação vital no próprio sacrifício: selo que por sua vez é uma renovada ação salvífica de Deus, à qual responde o consequente esforço de fidelidade da parte do povo”. Assim, a celebração litúrgica outra coisa não faz senão repropor nos sinais, isto é, numa realidade mística, aquilo que se realizou nos vários tempos da realidade histórica, para que todos os homens de todos os tempos possam ser inseridos eficazmente no ritmo objetivo da história da salvação.
INICIATIVA DIVINA
O conteúdo da parábola é afirmação da iniciativa de Deus, que chama, e chama em todas as horas; é Ele que dá o pagamento, e o dá com a divina liberdade de quem dá tudo, sem olhar para os merecimentos de quem recebe, mas tão somente para a generosidade do seu coração de Pai. Assim como não se pode entender a história da salvação sem esta iniciativa de Deus, assim também, sem ela, não se pode entender a Liturgia, que é incessante retomada daquela história em sinais, em especial a Liturgia da Missa, que sempre se começa da escuta da Palavra de Deus, e tudo é centrado em Deus e no seu Cristo, e na contínua eloquente referência à sua graça, que apela incessantemente para a generosa gratuidade do dom.