QUINTA FEIRA – 05/08/2021
OLHAR
O pão que liberta é “fazer a obra de Deus” e “depor o homem velho para se revestir do homem novo”. O homem que se reveste do homem novo é o que nãoteme a solidão do deserto,que não procura gregários e não aceita “ser feito rei” em nome da verdade que traz.
ORAÇÃO
Ó Deus, em quem nada é sombrio ou obscuro; comunica tua luz ao meu coração: recebendo tua luz e teus preceitos, andarei sobre teu caminho com um coração despreocupado!
CONVICÇÃO
Jesus é um sinal que vai sendo reconhecido e lido atentamente. Ele era significado pelo maná e pelos pães multiplicados. Mas agora é o próprio Jesus que explica e traduz estes sinais: “Buscai o alimento que não perece, e que eu mesmo vos darei… Não foi Moisés que vos deu o alimento do céu, mas o meu Pai… Ele vos dá o alimento verdadeiro… sou eu”. Na sinagoga de Cafarnaum, este discurso que Jesus aprofundará nos domingos seguintes,é novo, surpreende, não é compreendido e será definitivamente rejeitado. Em nossas Igrejas,em vez,é conhecido,não surpreende, mas, como outrora, não é compreendido. A palavra de Deus é sempre nova e atual, mas nós, depois de dois mil anos de cristianismo e de Eucaristia, “nos comportamos como os pagãos que caminhavam na vaidade de sua mente” (segunda leitura). E então, se aqui nos reunimos com aquela vaidade, o discurso de Cafarnaum soa duro também para os nossos ouvidos esclerosados.“Mas não foi assim que temos aprendido a conhecer Cristo, grita-nos São Paulo. Devemos “renovar-nos no espírito da nossa mente” para colher o sinal do pão, para seguir o debate de Cafarnaum e para repetir com o salmo responsorial: “Dá-nos, Senhor, o pão da vida!”