QUINTA FEIRA – 08/07/2021
OLHAR
O povo da nova aliança é, por sua constituição, um povo peregrino, em viagem para a manifestação do Reino. Sua tentação constante é a de ceder à inércia e se concentrar sobre si mesmo, até por causa dos privilégios que obteve de Deus.
ORAÇÃO
No dia da angústia eu te busco, Senhor, de noite para ti minhas mãos levanto sem descanso, recusando-me ser consolado. Lembro-me de ti, meu Deus, e me lamento, medito, e meu espírito desfalece: tu me rejeitarás, Senhor, para sempre? (Sl 76).
CONVICCÃO
O sucesso dos profetas foi relativo. Aliás, às vezes faltou de todo. Jesus o lembrará em Jerusalém, que lapidou os profetas que Deus havia enviado. Também Jesus, o profeta de Nazaré, não conseguiu sucesso: seus concidadãos se escandalizam ao ponto de surpreendê-lo por sua incredulidade. E, no entanto, a esperança de Israel se manteve desperta pelos profetas … Este caminho é retomado pelo povo da nova aliança, a Igreja, itinerante em direção à manifestação plena do Reino. As tentações são as mesmas: perigo de ceder diante da inércia, de se concentrar sobre si mesmo, de se comprazer egoisticamente nos privilégios obtidos por Deus. Também em meio à Igreja são necessários os profetas que golpeiam a inércia, estrangulam a tentação para mudar de rota, para parar ou perder de vista a meta.
PROMESSA
Eu te envio aos filhos de Israel, povo rebelde que se revoltou contra mim. A filhos obstinados e desalmados eu te envio. Pode ser que não te levem a sério, pois são uma raça de rebeldes. Mas ao menos saberão que há um profeta no meio deles (Ez 2,2-5).