SEXTA FEIRA – 25/06/2021
OLHAR
Se o mundo é triste é porque, entre tantas novidades, não consegue ter um sinal vivo daquela única novidade de que tem necessidade absoluta: a “nova criação” que é, por sua natureza, cada dia diversa, grávida de todo o futuro.
ORAÇÃO
Senhor, as investidas do pecado me haviam dominado, mas tu me perdoaste todas as minhas revoltas. Agora sou feliz, porque me convidas a habitar em teus átrios. Eu me sacio dos bens de tua casa, das coisas sagradas de teu palácio (Sl 64).
CONVICÇÃO
O ministério da “reconciliação” não é nada tranquilizante, porque não deixa as coisas como são, mas exige a audácia de criar novas situações, bem para lá das fronteiras dentro das quais temos vivido até hoje. A reconciliação é negação total não da tradição, mas do tradicionalismo, entendendo por “tradicionalismo” a tentativa para fixar um período determinado da história e perpetuá-lo através do evento inevitável da evolução. A reconciliação é uma flecha disparada para o “outro”, em direção às novas situações, não conhecidas e dificilmente sonhadas. É uma atitude completamente oposta ao conformismo: é profundamente revolucionária. “Revolução” em sentido estrito é procura de “outro”, e não recomposição ou ajeitamento do velho casaco.
PROMESSA
Receberás um dia um nome novo, proferido pela boca do Senhor. E serás esplêndida coroa na mão do Senhor, um diadema real nas mãos de teu Deus. Não mais serás chamada “a desamparada”, mas serás chamada “minha preferida”, e tua terra, “a desposada”, porque o Senhor se alegrará em ti, e será teu Esposo (Is 62 2-4).