QUARTA FEIRA – 24/03/2021
OLHAR
Mais do que esperar por “vozes do céu, ou ensinamentos vindos de fora, se vivemos de fé devemos ser capazes de nos tornar atentos ao dom de verdade que Deus suscita em nós e naqueles que vivem e trabalham conosco. Encare-os com este olhar.
ORAÇÃO
Senhor, nos dias de minha felicidade eu dizia: “Nada, jamais, me abalará!” Porque tua bondade, ó Deus, me dava segurança, honrarias e poder! Mas quando escondeste de mim a tua face, fiquei muito perturbado! (Sl 29).
CONVICÇÃO
Sabeis qual o jejum que eu aprecio? diz o Senhor Deus; é romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda a espécie de jugo. É repartir seu alimento com o que tem fome, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em vez de desviar-se do seu semblante (Is 58,6-7).
EXORTAÇÃO
Certas nossas presunções de ser os únicos na verdade; certas extensões indevidas que fazemos da “infalibilidade” do Magistério; certos apelos por demais repetidos que fazemos a dados de fé, a fim de sustentar e avalizar certas opções ideológicas ou éticas, são mais véu do que luz. Em vez de auxílio para o aprofundamento da fidelidade a Cristo e sua Palavra, reduzem amplamente seu significado e seu alcance, e afastam a muitos; pode parecer que deste modo se realize um “juízo sobre o mundo”, mas certamente não será um juízo que procede da fé, não será um juízo de salvação, mas apenas de divisão ou de exclusão.