Empenhar-se em ser fermento evangélico no mundo, através do apostolado de presença fraterna, de proximidade e de encontro, entendidos como forma evangélica de relacionamento humano a promover a animação cristã do mundo.
O apostolado característico da Seara é o apostolado do ser que, em decorrência da Consagração, adquire uma nova dimensão de fecundidade apostólica. Por isso, procuram os membros da Seara cultivar em seu modo de ser, aquelas virtudes que são, para o mundo de hoje, sinal da presença de Deus: alegria, bondade, delicadeza, tolerância, acolhimento do outro, gratuidade, espírito de serviço, competência e responsabilidade.
Os membros da Seara fazem do trabalho profissional a sua missão apostólica. Aí, à maneira de Cristo, que simplesmente “conviveu lado a lado com os homens e as mulheres” durante a maior parte da sua vida terrena, devem esforçar-se por ser no mundo em que vivem uma forte presença de amor fraterno, promotora de “Paz e Bem”. Devem procurar ver em cada ser humano um próximo e em cada próximo um irmão, não esquecendo nunca o “irmão leproso” do mundo atual, que espera pelo beijo do acolhimento que reabilita e salva.
A principal forma de apostolado dos membros da Seara é o apostolado de presença, realizado de modo discreto e silencioso, no próprio envolvimento da vida doméstica profissional e social, realizado na maior parte das vezes de modo individual e solitário, mas sempre consciente e contínuo.
No campo do apostolado, os membros da Seara podem dedicar-se às mais diversas formas de atuação na Igreja e no mundo. Fazem-no em seu nome pessoal, sem envolver o Instituto, que, no entanto, deve ser sempre informado de qualquer alteração significativa, no que se refere ao trabalho desenvolvido pelos seus membros. ( Diretório, pg.5)
O apostolado na Seara é essencialmente um apostolado de presença fraterna, de proximidade e de encontro, entendidos como forma envangélica de relacionamento humano a promover a animação cristã no mundo: o empenho pela paz e desenvolvimento dos povos, a defesa dos diretos humanos, a promoção da mulher. Por isso, todas as formas de trabalho na Sociedade ou na Igreja são campos de atuação possíveis para as irmãs. No entanto, o Instituto estimula, apóia e acompanha com especial carinho, a opção das irmãs que se sintam vocacionadas a exercer atividades consideradas prioritárias como sejam, o trabalho:
• Com os mais pobres marginalizados;
• Em defesa da vida;
• No âmbito da política e da comunicação social;
• Em terras de missão;
• No exercício de ministérios laicais em dioceses carentes de clero;
• Nas residências de bispos e casas paroquiais.
(Texto adaptado por Maria das Graças Silva.)